Hoje, eu não sei.

Talvez devesse deixar as formalidades, e com elas as dores sufocantes, a angústia de não poder fazer e o silêncio que grita lá dentro. É isso que faço. Deixo bem preso, como um demônio que não deve ser solto de maneira alguma,  o amor assim se torna, quando se não permite. Protejo-o do meu amor e dói. E a verdade se esvai, sai de fininho, só pra manter o afago, o carinho. Mas assim tá bom demais. Quem me dera mais, quem me dera. Ambiguidade é essa felicidade proveniente de dois lados completamente opostos. Vou fazer de tudo pra manter intacto esse afago tão bom, aquele abraço e beijo que me leva a vários lugares num só instante. Mesmo que me doa a dor mais intensa, mesmo que não consiga mais a ponto de me mostrar fraco. Garanto que não para quem me dá a alegria, para este só darei amor refinado. Perdido nas palavras. Coração fica bobo, nem se parece meu. Talvez. Nem sei. Não sei mesmo.

*Quando a gente faz o que não quer, diz o que não diria e fica feliz só de ver a tranquilidade dos outros.

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